Chupeta vs. dedo

Davi descobriu seu dedão da mão. E o pior é que eu estou adorando. Ele consegue se acalmar sozinho, fica um tempão curtindo o dedo, chupa que dá gosto, chega a dormir com o dedo na boca. Então, resolvi deixar ele curtir o dedo quando quisesse. Se estiver passado muito tempo da última mamada, tiro o dedo e boto o peito. Mas se ele tiver acabado de mamar e só quiser dar uma relaxada, deixo. Ele fica calminho e eu consigo fazer outras coisas em casa.

Um moooonte de gente me diz que isso é um absurdo, que esse menino tinha que estar na chupeta. Não vou dar nome aos bois, mas dá vontade de matar as criaturas que falam isso pra mim prefiro não me manifestar quando escuto esse tipo de comentário. E resolvi não dar chupeta de jeito nenhum (apesar de já cedido a algumas tentações, momentos de desespero, abafa).

Para mim, o dedo só tem vantagens: estão sempre disponíveis, não caem no chão, não são presos à roupa da criança (tem gente que usa aquelas cordinhas pra prender a chupeta na roupa, o que pode até enforcar o bebê acidentalmente se você não estiver de olho) e estão sempre sob o controle dela. Portanto, se o Davi quer se acalmar, o dedinho tá sempre ali, a mão (aha! Trocadalho do carilho, horrível... hehehe).

Já li que esse hábito costuma ir embora quando a criança fica mais velha e não precisa mais se acalmar sozinha. Pode ter problema para tirar? Pode. Mas a chupeta também. Pode provocar problema de dentição? Pode. Mas a chupeta também. Ah, mas a chupeta você tira da criança, o dedo está acoplado. Só que existem estudos que dizem que o uso da chupeta pode retardar o desenvolvimento da fala da criança e eleva as chances de levar uma infecção da boca pro ouvido.

Então, como a decisão nesse caso é minha, resolvi não me estressar com isso. Se ele quer chuper dedo, deixo e ponto final.

Quase apagando no sofá...